Originária do francês, a palavra naif significa ingênuo, e teve seu estilo artístico fundado no século XIX por Henri Rousseau, quando Pablo Picasso enalteceu suas obras e a popularizou, tornando conhecida e reconhecida até os dias de hoje. Também chamada de naive, além de ingênua a arte tem características espontâneas e instintivas, de determinado artista que não teve uma formação acadêmica para pintar.
O ordenhador de cabras, do paulistano João Generoso, uma das obras da Bienal 2010 (Foto: André Fortes) |
Durante a visita, é interessante observar que, basicamente, são duas as linhas que permeiam os assuntos abordados pelos artistas "ingênuos": a saudosista, que aborda temas religiosos, folclóricos e festejos da cultura popular brasileira; e a urbana, que levanta aspectos da realidade das cidades, como problemas sociais, críticas políticas ou meio ambiente.
Este ano a Bienal Naifs do Brasil ainda conta com a Sala Especial "Arte sem Fronteiras", com curadoria de Maria Alice Milliet, destacando 56 trabalhos de artistas significativos ou revelados em edições anteriores da Bienal.
Importante destacar o seu caráter de conteúdo a voltado para arte-educação, que inclui ateliês abertos, oficinas, cursos, palestras, apresentações artísticas e visitas orientadas e monitoradas, que podem ser agendadas pelo telefone (19) 3437-9286.
A exposição fica aberta a visitação gratuita até 12 de dezembro, de terça à sexta das 13h30 às 21h30, e sábados, domingos e feriados das 9h30 às 17h30. À rua Ipiranga, 155.
Sem dúvida nenhuma que não é possível ver e apreciar todas as obras da exposição em somente uma visita. Ontem valeu sim, o coquetel estava "pró". Mas serei obrigado a visitar, no mínimo, mais uma vez. Até dezembro, dá tempo. Mas o tempo passa heim...
Nenhum comentário:
Postar um comentário